quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Inconstante

Inconstante como os rumos que se dão.
Como o tempo, como o vento que passou.
Como a história, as memórias,
De uma vida que durou.
Inconstante como o vôo de uma abelha,
Como o canto da Sereia,
Que às vezes quer chamar.
Como a nuvem que passeia e os grãos ali da areia,
Que se escapa a segurar.
Inconstante como as chuvas de verão,
E os romances que se dão e não costumam durar.
Como sonhos de criança, que me lembro da infância,
Sempre costumam mudar.
Inconstantes sentimentos,
É assim nesse momento, como costumo olhar;
Sentada na areia da praia,
Eu vejo a onda que quebra,
E sempre volta a formar;
Tem dias claro e sereno,
Em outros, bruto e moreno;
Eu sou assim como o mar!

2 comentários:

Rose Belchior disse...

Esta publicação é um pouco em homenagem a um querido amigo. A essa nova fase de incostância pela qual estamos passando...
Saiba que no fim ou quero dizer bo fim do nosso começo , irá dar tudo certo! Nem sempre serão dias claros... mas os novos dias sempre vem e com eles novas oportunidades...
Beijos

Poetafernandes disse...

fez-me lembrar ma bela passagem de minha vida de inconstâcias onde lembro de versos assim
"Finja entender aquilo que desconheço
E se nada fizeres não se esqueças
Quem escreve nem sempre sente
E que lê nem sempre entende."

Parabens mais uma vez, vc encanta com seus versos sempre singelos e cheios de recordações.